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Volta pelas aldeias ribeirinhas do grande lago (Alqueva)

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Trail stats

Distance
24.05 mi
Elevation gain
531 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
531 ft
Max elevation
743 ft
TrailRank 
32
Min elevation
594 ft
Trail type
Loop
Time
one hour 43 minutes
Coordinates
5149
Uploaded
November 3, 2023
Recorded
August 2018
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near Ferragudo, Évora (Portugal)

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Itinerary description

Volta de bicicleta pelas aldeias ao redor de Monsaraz.
Pontos mais interessantes desta volta,
Convento da Orada, cromeleque do Ceres e a ponte romana da Ribeira da pêga.
Volta muito fácil de fazer quase sempre plano e dá para conhecer uma interessante quantidade de monumentos históricos e pré-históricos da zona circundante a Monsaraz.
Com passagem por:
- Fonte do Telheiro (1.8 km)
- Igreja de Barrada (6.7 km)
- Convento da Orada (35.0 km)
- Cromeleque do Xerez (37.4 km)
- rocha dos namorados



CROMELEQUE DO XERES

Identificado em 1969 por José Pires Gonçalves, após a sua descoberta por José Cruz e Leonel Franco, o Cromeleque do Xerez foi erguido entre os inícios do 4.º e meados do 3.º milénio a.C..

O seu singular formato quadrangular desenvolve-se em torno de um menir central de cerca de 4m de altura, que apresenta numa das suas faces diversas “covinhas”, em toda a sua verticalidade.

Este monumento megalítico é constituído por 50 menires de granito, de forma fálica, cuja altura varia entre 1,20m e 1,50m. Ainda que a maioria destes menires esteja parcialmente fraturada, o facto de estes estarem prostrados “in situ”, possibilitou a eventual reconstrução da sua forma original.

Este cromeleque foi o único monumento da região a ser transferido em 2004 devido à construção da barragem de Alqueva, para junto do Convento da Orada (Telheiro).

Identificado em 1969, este cromeleque de planta algo singular no denominado “universo megalítico eborense” – quadrangular –, foi erguido entre os inícios do 4.º e meados do 3.º milénio a. C..

Desenvolvendo-se a partir de um menir central faliforme, com uma altura de cerca de 4m e apresentando numa das suas faces diversas “covinhas” em toda a sua verticalidade, este monumento megalítico é constituído por 50 menires, cuja altura varia entre 1,20 cm e o 1,50 cm, alguns dos quais de configuração igualmente fálica, bem como almendrada.

Apesar de no mesmo ano de 1969, este cromeleque ter sido sujeito a uma intervenção que visou a sua reconstituição original, ela não seguiu critérios propriamente científicos, baseando-se o autor da sua recomposição – José Pires Gonçalves –, no pressuposto de que as “covinhas” presentes num dos menires representariam a sua disposição original.

Entretanto, a maioria destes menires encontra-se fraturada, apresentando apenas a parte superior.

Trata-se do único monumento transferido em toda a área do regolfo de Alqueva, tendo sido reinstalado em 2004

Convento de Nossa Senhora da Orada

​Apesar de pertencer à Ordem dos Agostinhos Descalços e de a sua fundação formal datar do ano de 1670, o convento só começou a ser construído em 1700 pelo Prior João Calvário. No entanto, devido às suas grandes dimensões só foi possível proceder à inauguração em 1741, sobretudo devido aos esforços dos priores da freguesia de Santiago e do Convento.

A fachada representa o estilo barroco da época de D. João V, adaptada pelas ordens mendicantes. O alpendre é constituído por um arco e duas largas janelas laterais, correspondentes ao subcorpo que precede o corpo principal, protegido por pilastras de ardósia, contornando três janelas de cornijas. O interior do alpendre é composto por uma abóbada de aresta e três portadas, duas laterais de xisto e a principal de mármore branca, composta pelo coração do patriarca, o Santo Agostinho. A nave pavimentada com tijoleira regional apresenta uma arquitetura e ornamentação comum aos edifícios monásticos da época, sobretudo na falta de decoração interior. A capela-mor de vasta planta quadrada é antecedida por um elevado arco triunfal. De acordo com as tradições locais, a Orada de Monsaraz tem o seu nome associado ao condestável D. Nuno Álvares Pereira, que aqui rezava antes das batalhas contra Castela.

Curiosidade: Em 1587, um vaqueiro montesarense, de nome Manuel Gonçalves, entregou os seus animais a Nossa Senhora da Orada com o objetivo do seu produto ser empregue na constituição de dotes de casamento para as raparigas órfãs do termo de Monsaraz. Em meados do século XX, a Câmara Municipal ainda inscrevia nos seus orçamentos uma verba destinada para os dotes de casamento das donzelas de Monsaraz. O dinheiro, esse, já não vinha da venda do gado como estipulara Manuel Gonçalves quatro século antes, mas do cofre municipal.



O actual edifício do Convento de Nossa Senhora da Orada, data do séc. XVIII, embora a sua fundação formal, pelos Agostinhos Descalços, remonte a 1670.

A Orada de Monsaraz, segundo as fontes tradicionais, tem o nome ligado ao condestável D. Nuno Álvares Pereira, que aqui rezou entre algumas batalhas com os castelhanos.

Começado a construir em 1700, pelo prior João do Calvário, ficou inacabado e só em 28 de Agosto de 1741 foi inaugurado, graças aos esforços dos priores da freguesia de Santiago e do Convento.

A fachada da Igreja apresenta as características do estilo da época de D. João V, sóbria arquitetura barroca adaptada pelas ordens religiosas mendicantes.

Tem um alpendre com um arco e duas amplas janelas laterais, correspondentes ao subcorpo que antecede o corpo principal, protegido por pilastras de ardósia trabalhada, ladeando três janelas de cornijas muito pronunciadas.

O interior do alpendre, com abóbada de aresta, tem três portadas, duas laterais de xisto; e a principal de mármore branca, com empena semicircular composta pelo coração do patriarca Santo Agostinho, ambas do tipo de corda saliente, bem típicas do período quinto-joanino.

A nave pavimentada com tijoleira regional apresenta uma secura ornamental e arquitetónica comum aos edifícios monásticos deste período, sobretudo no que diz respeito à ausência de decoração interior.

A capela-mor de ampla planta quadrada tem cobertura de aresta e é antecedida por um elevado arco triunfal, apilastrado de ábacos e cornijas muito salientes, tendo um ordenamento flórico no remate axial.

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