Volta pelas aldeias ribeirinhas do grande lago (Alqueva)
near Ferragudo, Évora (Portugal)
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Itinerary description
Volta de bicicleta pelas aldeias ao redor de Monsaraz.
Pontos mais interessantes desta volta,
Convento da Orada, cromeleque do Ceres e a ponte romana da Ribeira da pêga.
Volta muito fácil de fazer quase sempre plano e dá para conhecer uma interessante quantidade de monumentos históricos e pré-históricos da zona circundante a Monsaraz.
Com passagem por:
- Fonte do Telheiro (1.8 km)
- Igreja de Barrada (6.7 km)
- Convento da Orada (35.0 km)
- Cromeleque do Xerez (37.4 km)
- rocha dos namorados
CROMELEQUE DO XERES
Identificado em 1969 por José Pires Gonçalves, após a sua descoberta por José Cruz e Leonel Franco, o Cromeleque do Xerez foi erguido entre os inícios do 4.º e meados do 3.º milénio a.C..
O seu singular formato quadrangular desenvolve-se em torno de um menir central de cerca de 4m de altura, que apresenta numa das suas faces diversas “covinhas”, em toda a sua verticalidade.
Este monumento megalítico é constituído por 50 menires de granito, de forma fálica, cuja altura varia entre 1,20m e 1,50m. Ainda que a maioria destes menires esteja parcialmente fraturada, o facto de estes estarem prostrados “in situ”, possibilitou a eventual reconstrução da sua forma original.
Este cromeleque foi o único monumento da região a ser transferido em 2004 devido à construção da barragem de Alqueva, para junto do Convento da Orada (Telheiro).
Identificado em 1969, este cromeleque de planta algo singular no denominado “universo megalítico eborense” – quadrangular –, foi erguido entre os inícios do 4.º e meados do 3.º milénio a. C..
Desenvolvendo-se a partir de um menir central faliforme, com uma altura de cerca de 4m e apresentando numa das suas faces diversas “covinhas” em toda a sua verticalidade, este monumento megalítico é constituído por 50 menires, cuja altura varia entre 1,20 cm e o 1,50 cm, alguns dos quais de configuração igualmente fálica, bem como almendrada.
Apesar de no mesmo ano de 1969, este cromeleque ter sido sujeito a uma intervenção que visou a sua reconstituição original, ela não seguiu critérios propriamente científicos, baseando-se o autor da sua recomposição – José Pires Gonçalves –, no pressuposto de que as “covinhas” presentes num dos menires representariam a sua disposição original.
Entretanto, a maioria destes menires encontra-se fraturada, apresentando apenas a parte superior.
Trata-se do único monumento transferido em toda a área do regolfo de Alqueva, tendo sido reinstalado em 2004
Convento de Nossa Senhora da Orada
Apesar de pertencer à Ordem dos Agostinhos Descalços e de a sua fundação formal datar do ano de 1670, o convento só começou a ser construído em 1700 pelo Prior João Calvário. No entanto, devido às suas grandes dimensões só foi possível proceder à inauguração em 1741, sobretudo devido aos esforços dos priores da freguesia de Santiago e do Convento.
A fachada representa o estilo barroco da época de D. João V, adaptada pelas ordens mendicantes. O alpendre é constituído por um arco e duas largas janelas laterais, correspondentes ao subcorpo que precede o corpo principal, protegido por pilastras de ardósia, contornando três janelas de cornijas. O interior do alpendre é composto por uma abóbada de aresta e três portadas, duas laterais de xisto e a principal de mármore branca, composta pelo coração do patriarca, o Santo Agostinho. A nave pavimentada com tijoleira regional apresenta uma arquitetura e ornamentação comum aos edifícios monásticos da época, sobretudo na falta de decoração interior. A capela-mor de vasta planta quadrada é antecedida por um elevado arco triunfal. De acordo com as tradições locais, a Orada de Monsaraz tem o seu nome associado ao condestável D. Nuno Álvares Pereira, que aqui rezava antes das batalhas contra Castela.
Curiosidade: Em 1587, um vaqueiro montesarense, de nome Manuel Gonçalves, entregou os seus animais a Nossa Senhora da Orada com o objetivo do seu produto ser empregue na constituição de dotes de casamento para as raparigas órfãs do termo de Monsaraz. Em meados do século XX, a Câmara Municipal ainda inscrevia nos seus orçamentos uma verba destinada para os dotes de casamento das donzelas de Monsaraz. O dinheiro, esse, já não vinha da venda do gado como estipulara Manuel Gonçalves quatro século antes, mas do cofre municipal.
O actual edifício do Convento de Nossa Senhora da Orada, data do séc. XVIII, embora a sua fundação formal, pelos Agostinhos Descalços, remonte a 1670.
A Orada de Monsaraz, segundo as fontes tradicionais, tem o nome ligado ao condestável D. Nuno Álvares Pereira, que aqui rezou entre algumas batalhas com os castelhanos.
Começado a construir em 1700, pelo prior João do Calvário, ficou inacabado e só em 28 de Agosto de 1741 foi inaugurado, graças aos esforços dos priores da freguesia de Santiago e do Convento.
A fachada da Igreja apresenta as características do estilo da época de D. João V, sóbria arquitetura barroca adaptada pelas ordens religiosas mendicantes.
Tem um alpendre com um arco e duas amplas janelas laterais, correspondentes ao subcorpo que antecede o corpo principal, protegido por pilastras de ardósia trabalhada, ladeando três janelas de cornijas muito pronunciadas.
O interior do alpendre, com abóbada de aresta, tem três portadas, duas laterais de xisto; e a principal de mármore branca, com empena semicircular composta pelo coração do patriarca Santo Agostinho, ambas do tipo de corda saliente, bem típicas do período quinto-joanino.
A nave pavimentada com tijoleira regional apresenta uma secura ornamental e arquitetónica comum aos edifícios monásticos deste período, sobretudo no que diz respeito à ausência de decoração interior.
A capela-mor de ampla planta quadrada tem cobertura de aresta e é antecedida por um elevado arco triunfal, apilastrado de ábacos e cornijas muito salientes, tendo um ordenamento flórico no remate axial.
Pontos mais interessantes desta volta,
Convento da Orada, cromeleque do Ceres e a ponte romana da Ribeira da pêga.
Volta muito fácil de fazer quase sempre plano e dá para conhecer uma interessante quantidade de monumentos históricos e pré-históricos da zona circundante a Monsaraz.
Com passagem por:
- Fonte do Telheiro (1.8 km)
- Igreja de Barrada (6.7 km)
- Convento da Orada (35.0 km)
- Cromeleque do Xerez (37.4 km)
- rocha dos namorados
CROMELEQUE DO XERES
Identificado em 1969 por José Pires Gonçalves, após a sua descoberta por José Cruz e Leonel Franco, o Cromeleque do Xerez foi erguido entre os inícios do 4.º e meados do 3.º milénio a.C..
O seu singular formato quadrangular desenvolve-se em torno de um menir central de cerca de 4m de altura, que apresenta numa das suas faces diversas “covinhas”, em toda a sua verticalidade.
Este monumento megalítico é constituído por 50 menires de granito, de forma fálica, cuja altura varia entre 1,20m e 1,50m. Ainda que a maioria destes menires esteja parcialmente fraturada, o facto de estes estarem prostrados “in situ”, possibilitou a eventual reconstrução da sua forma original.
Este cromeleque foi o único monumento da região a ser transferido em 2004 devido à construção da barragem de Alqueva, para junto do Convento da Orada (Telheiro).
Identificado em 1969, este cromeleque de planta algo singular no denominado “universo megalítico eborense” – quadrangular –, foi erguido entre os inícios do 4.º e meados do 3.º milénio a. C..
Desenvolvendo-se a partir de um menir central faliforme, com uma altura de cerca de 4m e apresentando numa das suas faces diversas “covinhas” em toda a sua verticalidade, este monumento megalítico é constituído por 50 menires, cuja altura varia entre 1,20 cm e o 1,50 cm, alguns dos quais de configuração igualmente fálica, bem como almendrada.
Apesar de no mesmo ano de 1969, este cromeleque ter sido sujeito a uma intervenção que visou a sua reconstituição original, ela não seguiu critérios propriamente científicos, baseando-se o autor da sua recomposição – José Pires Gonçalves –, no pressuposto de que as “covinhas” presentes num dos menires representariam a sua disposição original.
Entretanto, a maioria destes menires encontra-se fraturada, apresentando apenas a parte superior.
Trata-se do único monumento transferido em toda a área do regolfo de Alqueva, tendo sido reinstalado em 2004
Convento de Nossa Senhora da Orada
Apesar de pertencer à Ordem dos Agostinhos Descalços e de a sua fundação formal datar do ano de 1670, o convento só começou a ser construído em 1700 pelo Prior João Calvário. No entanto, devido às suas grandes dimensões só foi possível proceder à inauguração em 1741, sobretudo devido aos esforços dos priores da freguesia de Santiago e do Convento.
A fachada representa o estilo barroco da época de D. João V, adaptada pelas ordens mendicantes. O alpendre é constituído por um arco e duas largas janelas laterais, correspondentes ao subcorpo que precede o corpo principal, protegido por pilastras de ardósia, contornando três janelas de cornijas. O interior do alpendre é composto por uma abóbada de aresta e três portadas, duas laterais de xisto e a principal de mármore branca, composta pelo coração do patriarca, o Santo Agostinho. A nave pavimentada com tijoleira regional apresenta uma arquitetura e ornamentação comum aos edifícios monásticos da época, sobretudo na falta de decoração interior. A capela-mor de vasta planta quadrada é antecedida por um elevado arco triunfal. De acordo com as tradições locais, a Orada de Monsaraz tem o seu nome associado ao condestável D. Nuno Álvares Pereira, que aqui rezava antes das batalhas contra Castela.
Curiosidade: Em 1587, um vaqueiro montesarense, de nome Manuel Gonçalves, entregou os seus animais a Nossa Senhora da Orada com o objetivo do seu produto ser empregue na constituição de dotes de casamento para as raparigas órfãs do termo de Monsaraz. Em meados do século XX, a Câmara Municipal ainda inscrevia nos seus orçamentos uma verba destinada para os dotes de casamento das donzelas de Monsaraz. O dinheiro, esse, já não vinha da venda do gado como estipulara Manuel Gonçalves quatro século antes, mas do cofre municipal.
O actual edifício do Convento de Nossa Senhora da Orada, data do séc. XVIII, embora a sua fundação formal, pelos Agostinhos Descalços, remonte a 1670.
A Orada de Monsaraz, segundo as fontes tradicionais, tem o nome ligado ao condestável D. Nuno Álvares Pereira, que aqui rezou entre algumas batalhas com os castelhanos.
Começado a construir em 1700, pelo prior João do Calvário, ficou inacabado e só em 28 de Agosto de 1741 foi inaugurado, graças aos esforços dos priores da freguesia de Santiago e do Convento.
A fachada da Igreja apresenta as características do estilo da época de D. João V, sóbria arquitetura barroca adaptada pelas ordens religiosas mendicantes.
Tem um alpendre com um arco e duas amplas janelas laterais, correspondentes ao subcorpo que antecede o corpo principal, protegido por pilastras de ardósia trabalhada, ladeando três janelas de cornijas muito pronunciadas.
O interior do alpendre, com abóbada de aresta, tem três portadas, duas laterais de xisto; e a principal de mármore branca, com empena semicircular composta pelo coração do patriarca Santo Agostinho, ambas do tipo de corda saliente, bem típicas do período quinto-joanino.
A nave pavimentada com tijoleira regional apresenta uma secura ornamental e arquitetónica comum aos edifícios monásticos deste período, sobretudo no que diz respeito à ausência de decoração interior.
A capela-mor de ampla planta quadrada tem cobertura de aresta e é antecedida por um elevado arco triunfal, apilastrado de ábacos e cornijas muito salientes, tendo um ordenamento flórico no remate axial.
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