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Trilha De Olhos Em Piri

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Trail stats

Distance
36.74 mi
Elevation gain
2,533 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
3,363 ft
Max elevation
3,624 ft
TrailRank 
36
Min elevation
2,389 ft
Trail type
One Way
Time
6 hours 23 minutes
Coordinates
15976
Uploaded
January 29, 2018
Recorded
January 2018
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near Ôlho d’Água, Goiás (Brazil)

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Itinerary description

Trylha Dy Olhus En Piry


A Deus, obrigado por nos guiar dando sua proteção a cada avanço, somos gratos...


Ao Anjo da Guarda, Elmo Chip, venho aqui pedi a Deus que o abençoe seus passos, sinta nossa gratidão... muito obrigado pelo apoio...


Eu agradeço a companhia nessa brincadeira do Novin, Torin e Márcio... Jovens!!! Tivemos um dia de criança levada, muito top esse giro... Valeu...


“A Magia de uma Trilha é especialmente completada com quem vos acompanha” “O Náufrago”12122012


Eu (Náufrago 171) busco na bicicleta um meio de transporte e vou a lugares buscando a cultura e o regionalismo, claro, em meio à natureza (sempre estou, nunca passo) e giro o máximo em contato com a terra bruta sem lapidação... busco a performance de quantas dezenas de imagens poderei captar a cada caminho... mas já percebi que jamais poderei catalogá-las em um todo.... isso é bom demais, pois continuarei sempre tentando...




Em 28 de janeiro de 2018, às 2h30, na Cidade Ocidental de Goiás e no Gama Distrito Federal, cinco homens, com Espirito de crianças, uns primeiros, outros, depois, despertaram de seus berços...



Quatro, (Náufrago 171, Novin, Torin e Márcio) colocaram suas armaduras e pegaram seus brinquedos...


O quinto, (Elmo Chip) dessa vez, participou como “O Anjo da Guarda”, foi o condutor da “Charrete”...


Às 4h, todos com seus brinquedos embarcaram na charrete rumaram ao Povoado Olhos D’Água em Alexânia Goiás, ali chegando às 5h25...


A charrete foi encostada em frente à Igreja Matriz Santo Antônio dos Olhos d'Água...


Ops!!!

Só uma pausa na brincadeira para conhecer um pouco da cultura sobre o Povoado Olhos D`Água em Alexânia Goiás.



Povoado Olhos D`Água em Alexânia Goiás

Vida pacata com paz, sossego, e mais paz? Em Olhos D´Água, tem de sobra. O que não tem em Olhos D´Água são as amenidades da vida moderna. Caixa eletrônico, cartão de crédito, internet rápida, nada disso tem. Mas sossego tem com gosto nesse povoado goiano localizado no município de Alexânia, no estado de Goiás, a poucos quilômetros da estrada que liga Brasília a Goiânia.
Ali rola sempre uma prosa boa na Praça da Matriz, artesanato pra toda banda – alguns premiados, outros reconhecidos no Brasil e no mundo inteiro, como os de Fatinha Bastos, Lourenço Silva e Maria da Abadia, e carroça “trombando” com carro de turista. Também rola uma cachacinha boa, das “mió”.
Pra quem viaja na onda da ecologia, tem um super viveiro do Clube da Semente, e uma imensa variedade de remédios caseiros e pingas curtidas em ervas no Museu da Raiz, uma portinha simples em frente à Igreja, cheia de anotações pelas paredes, um dos “museus” mais antigos do Planalto Central, segundo sua raizeira, Dona Cecília, a rainha da mistureba.
O rango? Em qualquer beco do povoado, sempre se encontra um “restaurante” oferecendo comida caseira, feita na hora, ao gosto da tradição e ao tempo do sossego. Variedade pouca, é certo, mas ninguém nem nota ante a criatividade deliciosa e muita, e a oportunidade de consumir o que vem direto da roça, desde o frango caipira até a cebolinha fresca, colhida ali mesmo, no quintal.
O pouso? Pense num cama da hora, forrada com uma linda colcha de retalhos, em uma daquelas casas antigas, onde a gente sempre sabe que vai rolar um café no bule, uma broa caseira com geleia de jabuticaba (muitas pousadas também vendem, a preços ótimos)… Ai, que tentação!
Morando em Olhos D`Água tem pouca gente, cerca de 1 mil almas, diz o Censo do IBGE. Mas, no final de semana, a vila enche de colorido e de gente de toda tribo – artesãos, artistas, intelectuais, ou mesmo de gente que só quer um pouco de paz e uma vida pacata.
Isso quando não é tempo da Feira do Troca, que ocorre no segundo final de semana de junho e dezembro, desde 1974. Aí Olhos D`Água ferve com a presença de mais 10 mil pessoas, que vão pro “Troca” mais por conta da tradição do que da precisão. Mas que, em qualquer tempo, com ou sem “Troca”, sempre volta de Olhos D´Água com mais paz no coração.
Graças a um livro do historiador Paulo Bertran, moradores de Olhos D'Água (GO) descobriram que a Linha de Tordesilhas passa bem na Praça Santo Antônio, na qual a prefeitura pretende instalar um monumento com brasões do Brasil e de Portugal
Como chegar de Brasília, é só seguir pela BR-060, rumo Goiânia, até Alexânia, que fica no Km 85. Chegando a Alexânia, entre na Avenida Comercial e vá até o último balão, onde começa a GO-139. Siga por 10 km até chegar a outro trevo, onde existe uma placa indicando entrada para Olhos D`Água, à esquerda. Daí até o povoado são mais 5 km. Não tem erro!






Ôba!!!

De volta à brincadeira............................. bora... bora... bora...


Foram todos desembarcando, enquanto uns desamarravam os brinquedos da charrete, outros, montavam na frente da charrete um banquete com: café preto bem doce, bolo de leite condensado, suco de uva, água, balas de amendoim, paçoca de amendoim, doce de banana, geleia de mocotó, hukinhas, Coca-Cola e outras guloseimas...


Logo, todos já estavam de barrigas estofadas, Algumas guloseimas ( de reserva foram alojadas nas algibeiras e capangas...



Foram dependurados nos brinquedos potes com água e outros badulaques...


Às 6h11, ainda escuro e com a aurora vinda bem tímida e ofuscada por nuvens negras abençoadas pelas graças de Deus com muita águas no céu... já agarrados em seus brinquedos, os homens, então crianças, partiram do Povoado Olhos D´Água em direção às cidades de Corumbá e de Pirenópolis, em Goiás, saíram para brincar SÓ POR ESTRADAS DE CHÃO BATIDOS ou por estreitos CAMINHOS...


Como parte desse trajeto era desconhecida e não navegável ainda por outros. Todos, ali estavam ansiosos, com o que de mágico, de proibido, de fantástico e de belo que poderia vim a desnublar.


Enquanto, isso, o Anjo da Guarda com sua Charrete e com seu olho mágico, pois os cavalos a galoparem por caminhos diferentes, mas buscando o destino final dos brincalhões para ali resgatá-los...


Por 5 km, ainda na escuridão, as eternas crianças montadas nos brinquedos tateavam os caminhos...


Às 6h35, o dia clareou, o Sol não mostrou sua cara, mas sabíamos que ele estava acordado em algum lugar e escondido bem acima das nuvens negras...


Com um tempinho a mais, o Sol mostrava uma luz clara, mas nos chegava sem calor...



Nos primeiros 20 km, tivemos duas decidas uma subida longa, mas boa parte foi numa planície por cima das serras, entre uma fina fatia de cerrado bruto, pastos com grande extensão e rebanhos de gados roliços de gordos, imensas lavouras de soja e muitas florestas de eucalipto...


Bem no pé de uma decida, às 8h2, no km 19,5, encontramos nesse caminho desconhecido por nós, um casarão antigo e simples...

Observamos no curral algumas dezenas de bezerros separados de suas mães, aguardando o vaqueiro vim para juntá-los...


Ali alguns vira-latas nos ladraram o Bom Dia, enquanto despertavam e alertaram o seu dono, logo umas das janelas do casarão se abriu...


O Senhor Vicente nos recebeu com muita simpatia e autorizou nossa passagem...


Saímos dali, entre vacas, cavalo e um boi mal encarado, mas de jeitão sonso...


Passamos por um pequeno milharal, por uma ponte sobre um riacho estreito, mas com os caminhos d’águas forte...


Do outro lado da ponte (uns 3k) de uma estrada linear morro acima...


Do lado esquerdo desse caminho, nos maravilhamos com uma lavoura de soja, vista dentro do vale entre as serras até onde as retinas podem alcançar...

Do lado direito, uma pastagens e traços de cerrado intocado...


Quando chegamos a uma falsa planície, já em estradas entre fazendas, mais plantios e pastos...



Em um determinado ponto, mesmo com estrada livres para nós, como toda criança é levada, resolvemos sair da estrada e passamos a brincar dentro de uma pastagem, assim, cortamos uma volta de 7 km... Ali tivemos de transpor um riacho ( com cercas de arame farpado em sua duas margens... Parecia muito fácil, mas...

O Novin rasgou a fralda...

O Torin resmungou que não queria molhar o sapato...

O Márcio pegou numa árvore “Porco Espinho”...

O Náufrago 171 (sem alarme), mas se f.d na travessia, atolou até molhar as regiões baixas...


Do outro lado do riacho circulamos em pastagem, passamos por três pés de mangas e uma gameleira, ambas as árvores centenárias...


Um pouquinho a mais alcançou a estrada comum a todos...


Um dos brinquedos furou o pneu, mas o Novin injetou uma mágica e em segundos já estava tudo resolvido...


Na estrada, passamos por um mata-burro e logo chegamos a uma capela de Nossa Senhora da Conceição Aparecida...


Descemos um pouco e subimos outro tanto e alcançamos a um cantinho da cidade Corumbá de Goiás... Em pouco tempo travessamos uma ponte de madeira sobre o Rio Corumbá, entramos de vez na cidade... Na Padaria Avenida, bebemos água, duas hukinhas (só tinha duas) salgados e partimos...


Ops!!!

Só uma pausa na brincadeira para conhecer um pouco da cultura sobre a cidade de Corumbá de Goiás


Corumbá de Goiás
Fundada em 1730, a cidade conserva até hoje seus traços coloniais nos velhos casarões construídos pelos bandeirantes em busca de ouro. O rio Corumbá, com suas águas escuras ocasionadas pelas folhas e pedras do cerrado e suas inúmeras cachoeiras, é ideal para a prática de boia-crós e rafting. O Salto de Corumbá é uma das grandes atrações turísticas, pela sua beleza selvagem e natural. Próximo à cidade, outros locais que merecem ser visitados: Cachoeira do Monjolinho, Tapera Grande, Pai Inácio, Taquara e Pedreira. É um município emancipado de Pirenópolis.



Ôba!!!

De volta à brincadeira............................. bora... bora... bora...


Depois que saímos da cidade, já em caminhos de terra, passamos a brincar, um pouco, no caminho conhecido como Rota Cora Coralina, vimos plantios de soja, eucalipto, pastagem...



Desde que iniciamos nossa brincadeira, as nuvens negras, em alguns pontos choravam, geralmente, sempre já por caminhos percorridos ou que iriamos percorrer... Mas na Rota Cora Coralina parecia inevitável chorarem sobre nós... Todavia, o brinquedo furou o pneu de novo, ai ficamos em quatro atmosferas: uma chuva passou com ventos a nossa direita, outra a esquerda, outra um pouco distante bem na hora que o sol abriu um dos olhos e atingiu a terra com uma luz linda e limpa, foram instantes magníficos. De repente ele se escondeu novamente. Bom à atmosfera onde estávamos às nuvens preferiram não chorarem...



Mais a frente, saímos da Rota Cora Coralina e entramos na Trilha Vale da Lua ou Trilha Pulo do gato (antiga estrada de acesso entre Pirenópolis e Cocalzinho), ela inicia em frente à sede da Fazenda Buraco da Mata, essa parte fica coberta pela mata por quilômetros, do lado direito, hora no clarão da mata, desnubla um paredão da Serra dos Pireneus, bem alongada e alta...


Saímos da Trilha Vale da Lua e um pouco a frente, chegamos à Mineradora de Pedras de Quartzito (conhecida como Pedras de Pirenópolis)..., ali iniciamos a Trilha do Ouro... Circulamos pela pedreira e logo travessamos o Rio das Almas sobre uma Ponte Pênsil... Daí a frente, seguimos 3k em um belíssimo single, sempre na beirinha do rio, nesse percurso, encontramos quase dez pinguelas em grotas rasas e meia funda...


Chegamos à Ponte do Carmo (Centro da cidade de Pirenópolis), após margearmos por 3k o Rio das Almas...


Logo seguimos para frente da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário (1728-1732 - construção colonial), ali, às 12h30, com 57,1 km paramos a brincadeira...


Encontramo-nos com o Anjo da Guarda, degustamos hukinhas, guardamos nossos brinquedos, almoçamos e já na charrete, passamos pelo Parque Estadual da Serra dos Pireneus...


Visitamos o Pico dos Pireneus

O Pico dos Pireneus está situado na divisa entre os municípios de Cocalzinho de Goiás e Pirenópolis e é um dos principais atrativos do Parque Estadual da Serra dos Pireneus, e tem 1385 m de altitude. Em seu topo existe uma capela dedicada a Santíssima Trindade. É composto por rochas quartizíticas, de origem sedimentar, muito antigas, datadas como sendo do período pré-cambriano (+ 1 bilhão de anos). Sobre tais rochas cresce um típico cerrado rupestre de altitude, com alto grau de endemismo. De seu cume é possível avistar diversas cidades, tais como Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Jaraguá, Edilândia, Abadiânia, Luziânia e Planalmira. E a noite, avista-se o esplendor de 9 cidades, entre estas estão Brasília, Anápolis e Goiânia. É o ponto mais alto da região.


Às 17h30, partimos para reencontrar nossos familiares e nossos berços...


Qual é mesmo a próxima aventura?


É que dia?

Tonessa?

Risos...

fimmmmmmmmmmmmmm.


Ufa!!!

Muito bom...

Só mais um pouquinho de cultura, agora sobre Pirenópolis.

PIRENÓPOLIS

Pirenópolis é um município histórico, sendo um dos primeiros do estado de Goiás. Foi fundado com o nome de Minas de Nossa Senhora do Rosário Meia Ponte pelo minerador português Manoel Rodrigues Tomar (alguns historiadores denominaram-no como Manoel Rodrigues Tomás). As minas da região foram descobertas pelo bandeirante Amaro Leite, porém foram entregues aos portugueses por Urbano do Couto Menezes, companheiro de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera Filho, na primeira metade do século XVIII. Segundo a tradição local, o arraial foi fundado em 7 de outubro de 1727, porém não há documentos comprobatórios e muitos historiadores e cronistas antigos afirmam ser a fundação em 1731.

Foi importante centro urbano dos século XVIII e XIX, com mineração de ouro, comércio e agricultura, em especial a produção de algodão para exportação no século XIX. Ainda no século XIX, com o nome de cidade de Meia Ponte, destacou-se como o berço da música goiana, graça ao surgimento de grandes maestros, bem como berço da imprensa em Goiás, já que ali nasceu o primeiro jornal do Centro Oeste, denominado Matutina Meiapontense. Uma vez que citamos aqui o primeiro jornal do Centro Oeste, o poeta Leo Lynce diz, nos seguintes versos decassílabos: Que mundo de emoções experimento,/ ao recordar-te gleba hospitaleira/ - berço da imprensa de Goiás -, primeira/ luz acesa no nosso pensamento. Em 1890, a cidade teve seu nome mudado para Pirenópolis, o município dos Pireneus, nome dado a serra que a circunda. Ficou isolada durante grande parte do século XX e redescoberta da década de 1970, com a construção da nova capital do país, Brasília. Hoje, é famosa pelo turismo e pela produção do quartzito, a Pedra de Pirenópolis.

Pyrenópolis (ortografia arcaica), posteriormente Pirenópolis, significa "a Cidade dos Pireneus". Seu nome provém da serra que circunda a cidade que é a Serra dos Pireneus. Segundo a tradição local, a serra recebeu este nome por haver na região imigrantes espanhóis, provavelmente catalães. Por saudosismo ou por encontrar alguma semelhança com os Pirenéus da Europa, cadeia de montanhas situada entre a Espanha e a França, deram então a esta serra o nome de Pirenéus, mas mais tarde, devido à pronúncia da língua portuguesa no Brasil, surgiu a grafia sem acento.

Tombada como conjunto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e histórico pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1989, o município conta com um Centro Histórico ornado com casarões e igrejas do século XVIII, como a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário (1728-1732), a Igreja de Nossa Senhora do Carmo (1750-1754) e a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim (1750-1754), além de prédios de relevante beleza arquitetônica como o Teatro de Pirenópolis, de estilo híbrido entre o colonial e neoclássico, de 1899, e o Cine Teatro Pireneus, em estilo art-déco, de 1919 e a Casa de Câmara e Cadeia construído em 1919 como réplica idêntica do original de 1733.

Umas das atrações da cidades de Pirenópolis são as cachoeiras:
Cachoeira Nossa Senhora do Rosário
Cachoeira da Meia Lua
Cachoeira do Abade
Cachoeiras das Araras
Cachoeira da Usina Velha
Cachoeiras do Bonsucesso
Cachoeiras dos Dragões
Cachoeira do Lázaro
Cachoeira Santa Maria, na Reserva Ecológica Vargem Grande.
Cachoeira Paraíso
Cachoeira do Coqueiro
Cachoeira Garganta
Cachoeira das Andorinhas
Cachoeira do Lobo.

Além das festas folclóricas...

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