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Maia - Bragança - Maia- ir pela nacional 103 - voltar pela nacional 206 ----Total 514 kms

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Trail stats

Distance
315.06 mi
Elevation gain
25,003 ft
Technical difficulty
Experts only
Elevation loss
25,003 ft
Max elevation
3,578 ft
TrailRank 
38 5
Min elevation
103 ft
Trail type
Loop
Coordinates
11334
Uploaded
November 9, 2023
Recorded
November 2023
  • Rating

  •   5 1 review
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near Castelo do Maia, Porto (Portugal)

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Itinerary description

Ir da Maia a Bragança, pela Nacional 103 e voltar á Maia pela Nacional 206

Esta era uma ideia que eu já tinha há algum tempo e que agora se concretizou, atravessar Portugal na horizontal em bicicleta.
A princípio pensei iniciar o percurso junto ao mar e terminar na fronteira junto a Espanha, mas depois pus-me a pensar, o território continental tem uma extensão máxima em comprimento, de 561 Km e de 218 Km em largura, logo se inicia-se junto ao mar e seguisse até a fronteira dava muito mais km, visto que as estradas não são em linha recta.
Assim sendo decidi fazer Maia-Bragança-Maia seguindo pela Nº103 e regressando pela Nº206, este trajecto daria muito mais km que a largura de Portugal e atravessaria o norte por duas estradas diferentes, ao mesmo tempo subiríamos quase todas as grandes serras do Norte á excepção da serra do Marão.
Rota decidida, foi só aguardar pelo dia.
Pois colega, mal coloquei a hipótese de fazer esta volta arranjei logo, quem mais poderia ser?
O meu amigo Pedro Pereira!
Hora combinada 5 da manhã cheguei à rotunda do Castêlo da maia e o Pedro já lá estava, os cumprimentos da praxe e arrancamos estava nevoeiro, estrada deserta, nos primeiros km colocamos a conversa em dia.
Primeira paragem já muito perto da povoa do Lanhoso para encher os bidões e retirar os corta ventos.
Paisagens magníficas, a albufeira do Gerês coberta pelo nevoeiro parecia um sonho.
Lá fomos seguindo pela Nº 103 Montalegre, Chaves onde aproveitamos para almoçar, os km já se faziam sentir pois as subidas sucediam-se e eram longas, fizemos uma subida com 16km, da parte da tarde começou a ficar vento. Vento sempre em sentido contrário começou a fazer mossa, mesmo nas descidas tínhamos que travar em algumas curvas porque o vento era muito forte e podíamos ter um acidente.
Fomos parando esporadicamente para encher água, fizemos um assalto a uma figueira (nunca comi figos tão bons, devia ser do cansaço) depois de chegarmos a Vinhais o cansaço já era muito e ainda faltava subir a Serra de Montesinho que é só a quarta maior elevação de Portugal Continental, com 1486 metros de altitude e atravessar o parque natural de Montezinho.
Nesta última subida foi o Pedro que puxou sempre, eu ia no elástico.
Nestas fases mais importante que as pernas é a parte psicológica, eu sabia que faltava pouco para chegar a Bragança porque já aqui tinha passado de carro, quando vi a placa a dizer Bragança foi como se renasce-se daqui até ao hotel foi rápido tomamos um banho merecido jantamos e enfiamo-nos nas camas que no outro dia era para sair cedo.
Dados do primeiro dia:
Km—268,1
Média-23,6 kmh
Tempo em movimento - 11:07 h
Segundo dia, 6 da manhã já estávamos a pé e para começar bem o dia, á que atravessar a serra da Nogueira, 9km a subir.
Aqui foi logo um empeno de todo o tamanho, Bragança está a 700m de altitude e a serra da Nogueira é a décima maior elevação de Portugal Continental, com 1318 metros de altitude nas antenas, nós subimos quase aos 1200 metros.
Depois foi um constante sobe e desce mas nada de muito íngreme o único senão era a estrada em muito mau estado o que me provocou um furo, mas em compensação a estrada é muito bonita, km de plantações de castanheiros a rodear a estrada.
Paramos em Valpaços para repor energias e o nosso destino seguinte era Vila pouca de Aguiar onde tencionava-mos almoçar mas para aí chegar era preciso subir a serra da Padrela com 1146 metros de altitude e a Nº 206 passa mesmo no ponto mais alto desta serra foi das subidas mais duras mas a que me deu mais gozo subir, foi sempre a puxar até ao topo, só parei junto á placa quis diz Altar de sacrifícios, sem sombra de dúvidas é o nome mais indicado para o final desta subida.
Almoçamos em Vila Pouca de Aguiar e seguimos em direcção a Ribeira de Pena, terra de uma grande amiga minha, atravessamos a serra do Alvão subimos durante algum tempo mas depois tivemos a maior surpresa da viagem.
Uma descida que nunca mais acabava 18km nós parecíamos miúdos tal era a alegria, nós riamos, cantávamos.
Além de a descida ser longa, têm uma inclinação enorme, nós até comentamos que era uma subida fantástica para ser feita na volta a Portugal.
Em Arco de Baúlhe mais uma subida daqueles de fazer com a faca nos dentes e depois foi sempre a dar-lhe até Guimarães onde paramos para beber uma coca-cola.
A Nº206 de Guimarães a Famalicão são 20km certos e é relativamente plana foi sempre em taleira demoramos 40 minutos, viramos em Direcção á Trofa pela Nº 14 ao passar ao campo do trofense tínhamos 35km feitos numa hora foi a maior média que fizemos, aí abrandamos já faltava pouco para chegar a casa, já tínhamos gasto os últimos cartuchos, mesmo que quiséssemos já não dava para mais.
Chegados ao ponto de partida uma última foto e as despedidas.
Um sonho realizado com um grande amigo e companheiro, dois dias fantásticos, por vezes perto do céu mas outras quase no inferno, foi uma jornada que deu para me conhecer a mim próprio e descobrir as minhas forças e as minhas limitações.
Também foi fantástico passar por locais do norte pouco conhecidos, mas tão bonitos e com tanto para descobrir.

Dados Finais da volta:
Os KMS totais reais foram:
Km-514,3
Média- 25,6
Tempo total- 20:52 horas


Um grande obrigado ao Pedro Pereira por me aturar estes dois dias.

Volta feita nos dias 12/09/2012 e 13/09/2013, em autonomia, sem carros de apoio, sem GPS, com uma mochila e um mapa para nos guiarmos


Volta circular a partir do Castelo do Maia, com passagem por:
- Igreja Celeiros (33.5 km)
- Igreja de Ruivães (85.2 km)
- Convento do Carmo (456.9 km)
- Mosteiro de São Francisco de Assis (477.8 km)

Comments  (1)

  • Photo of Sónia Sampaio
    Sónia Sampaio Dec 30, 2023

    Tu és um louco sonhador, mas o mundo precisa de quem sonha e realiza os seus sonhos.

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