Castanheira de Pera

Volta de bicicleta de estrada pela Serra da Lousã, passando por: Carvalhais, Condeixa, Penela, Espinhal, Relvas, São João do Deserto, Castanheira de Pera, Lousã (Vila), Ceira, Carvalhais (Santo Amaro).

Segue até Condeixa pelo traçado da antiga EN1, paralelo ao IC2, entrando depois no IC3 até sair na zona industrial de Penela, que atravessa virado ao Espinhal.
Continua para a ER 347, onde inicia primeira a subida ao maciço da Serra da Lousã, começando um pouco abaixo dos 200 mas ascendendo quase até aos 800 metros, após 12 kms a pedalar. Escala-se bem se for sem pressas, porque a inclinação é contínua e suave.

Atinge o porto de montanha do S. João do Deserto e começa a descer para Alge num alcatrão que, em algumas partes, parece ser ainda o pavimento original daquela via. Volta a subir até Campelo para finalmente iniciar a descida para Castanheira de Pera.

Vai ao centro da vila de Castanheira para apanhar a EN236, que cruza a Serra da Lousã perto do seu ponto mais alto, chegando a estrada quase aos 1000 metros depois de 15 km de subida ininterrupta.
O Trevim fica 8kms ao lado e ascende aos 1200 metros. Quem quiser consegue ir lá de bicicleta de roda fina, mas a estrada está em péssimo estado. E não existe outro acesso asfaltado, por isso a ida ao Trevim implica o regresso à EN236 pelo mesmo caminho.

A EN 236 - tanto no sentido Castanheira - Lousã como vice-versa - é uma das "subidas épicas" propostas pela Rede de Aldeias de Xisto , tendo, por isso, placas informativas de km em km durante a escalada , com percentagem de inclinação média, altitude e distância até ao topo, útil para ir gerindo o esforço.

Após uma zona de planalto, no cume do monte, desce durante mais de 20 kms até à vila da Lousã. Muitas curvas e muitos ganchos num alcatrão razoável, mas também com algum trânsito. Cautela.

Regressa a Coimbra pela EN17 e, em Ceira, sobe pela Conraria até ao alto da Ermida de Santo Amaro.

Do Espinhal para a frente, até Castanheira de Pêra, foi tudo fortemente fustigada por incêndios, e cada vez mais se vê a infestação dos eucaliptos. Muito eucaliptos mesmo.

Apesar disso, e do grande acumulado positivo, este é um passeio que considero muito bonito. Não é inédito ver veados e corços na Serra.

Boas pedalas