Pico: A Ilha da Montanha
near Madalena, Açores (Portugal)
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Itinerary description
Pico: A Ilha da Montanha
Percurso circular na ilha do Pico, com visita aos seus locais mais emblemáticos em automóvel.
Este percurso não inclui a subida à montanha do Pico.
Iniciamos o percurso na vila da Madalena onde chegamos de Ferryboat. Visto o centro da vila iniciamos viagem no sentido anti-horário, em direção ao Moinho do Frade onde chegámos a caminhar por entre vinhedos, abrigados em muros de pedra.
Daí seguimos para Criação Velha, Monte e Candelária, com desvios para visitar as adegas e os pequenos embarcadouros.
Vista a ponta de S. Mateus com seu farol e S. Caetano, atravessamos as Lages do Pico, para explorar a fajã, nos lugares de Ribeiras e Piedade, com suas rampas para o mar, antigos portos baleeiros. Aí pudemos também passear no meio das plantações de bananas e descobrir as árvores de fruto que se abrigam nesta encosta Sul.
De regresso às Lages do Pico, visitamos o centro da Vila e o Museu dos Baleeiros.
Rumo ao interior, começámos a subida para o Miradouro do alto de S Roque e daí para a Lagoa do Capitão.
Nesta zona, para grande espanto, uma reta de 10 + 3 Km atravessa a ilha aos seus 800m de altitude.
Uma última paragem para explorar a Furna de Frei Matias, um imponente e bonito túnel lávico. Depois, a descida de volta a Madalena para terminar a nossa visita.
“Com 448 Km2 de superfície, a Ilha do Pico é a segunda maior do arquipélago e aquela onde se situa a mais alta montanha de Portugal, precisamente o Pico, que lhe deu o nome, com 2.351 m de altitude. Muitas vezes apelidada como Ilha Montanha, é um dos vértices das chamadas “ilhas do triângulo”, a que fica mais a sul do grupo central do arquipélago e apenas a 6 km do Faial.
O seu clima seco e quente em conjunção com a riqueza mineral dos solos de lava e a organização do terreno num impressionante mosaico de pedra negra - os “currais” - permitiu um crescente sucesso da cultura da vinha, com predomínio da casta verdelho. Aos poucos, o vinho e a aguardente tornam-se apreciados dentro e fora da ilha. Exportado para a Europa e para a América, o verdelho atinge fama internacional, e chega inclusivamente a marcar presença na mesa dos czares russos.
Os extensos campos de lava que marcam a paisagem da ilha, e que a população local denomina de “lajidos” ou “terras de biscoito” formam a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, declarada Património da Humanidade da UNESCO em 2004. Destes merecem destaque os sítios do Lajido da Criação Velha e do Lajido de Santa Luzia.
Enquanto no chão de lava negra se destacam as “rilheiras”, sulcos deixados pelas rodas dos carros de bois que transportavam uvas e barris, nos portos e portinhos junto à beira-mar são os “rola-pipas”, encostas talhadas para facilitar o deslize das pipas até aos barcos, que ainda hoje representam esta atividade.
O imenso cone vulcânico da Montanha do Pico, o terceiro maior vulcão do Atlântico, impõe-se na paisagem da ilha. Na sua cratera principal aloja-se um cone de lava designado de Piquinho, no topo do qual fumarolas permanentes encarregam-se de lembrar a sua natureza vulcânica. A cerca de 1250 metros de altitude, onde se inicia a subida pedestre à Montanha, já se avista grande parte da ilha, bem como as vizinhas Faial e São Jorge. A subida até ao topo é cansativa, mas recompensada por panorâmicas fantásticas e únicas, que nos dias límpidos nos premeia adicionalmente com o vislumbre das ilhas Graciosa e Terceira.
É no Pico que encontramos um dos maiores tubos lávicos visitáveis do mundo, a Gruta das Torres, que se estende por cinco quilómetros embelezados por diversos tipos de estalactites e estalagmites lávicas e paredes estriadas.
Para os amantes do geoturismo, há outros locais obrigatórios de visita: as Furnas de Frei Matias, da Silveira e dos Montanheiros, bem como os Mistérios de Santa Luzia, Prainha e S. João – formados pela lava de erupções vulcânica que se verificaram no mar e que se uniram à ilha, e ainda os Arcos do Cachorro, impressionante aglomeração de lavas perfuradas por numerosos túneis e grutas por onde o mar passa em turbilhão.
Outras paragens são as Lagoas do Capitão, do Caiado e do Paul, e ainda o Miradouro da Terra Alta situado na estrada que circunda a ilha pelo Norte, de onde podemos observar a Ilha de São Jorge, bem como a paisagem que a riqueza florestal da Ilha do Pico nos oferece.
O Pico é uma terra de fortes tradições baleeiras. A sua área divide-se por 3 concelhos, Madalena, São Roque e Lajes e, tal como nas restantes ilhas dos Açores, o valor do seu património arquitetónico concentra-se, sobretudo, nas igrejas e ermidas existentes nas diferentes freguesias: a Igreja de Santa Maria Madalena, na Vila da Madalena, a de São Roque e o Convento e Igreja de São Pedro de Alcântara, em São Roque do Pico, a de Nossa Senhora da Conceição e Ermida de São Pedro, nas Lajes e tantas outras.
De destacar ainda o Museu do Pico, com os seus três pólos: o Museu dos Baleeiros, nas Lajes, o Museu da Indústria Baleeira, em São Roque, e o Museu do Vinho, na Madalena, locais obrigatórios de visita que retratam uma época importante da história do Pico. O Museu do Vinho ocupa as antigas instalações do Convento das Carmelitas, proporcionando visitas às vinhas, provas de vinho e, em Setembro, participação nas vindimas.
A ilha do Pico para além da sua riqueza natural oferece também um bom património gastronómico, muito baseado em pratos de peixe e marisco, de onde sobressaem as famosas Caldeiradas, o polvo guisado com vinho de cheiro, linguiça com inhame, molha de carne e os caldos de peixe. Afamados são também os seus figos, de interior vermelho vivo, o mel produzido com a flor do incenso e o Queijo do Pico – um queijo de leite de vaca de pasta mole (nomeadamente os de São João e do Arrife). Tudo regado, claro está, pelo Vinho Verdelho, ou pelos muito apreciados vinhos tintos e brancos da Ilha.
Terra de grande tradição baleeira, o Pico prima pelas variadas peças artesanais em osso e dente de baleia, bem como pelos chapéus de palha, as flores de escama de peixe e miniaturas em madeira dos botes baleeiros, tudo boas sugestões para levar como recordação.”
(Em VisitPortugal)
Percurso circular na ilha do Pico, com visita aos seus locais mais emblemáticos em automóvel.
Este percurso não inclui a subida à montanha do Pico.
Iniciamos o percurso na vila da Madalena onde chegamos de Ferryboat. Visto o centro da vila iniciamos viagem no sentido anti-horário, em direção ao Moinho do Frade onde chegámos a caminhar por entre vinhedos, abrigados em muros de pedra.
Daí seguimos para Criação Velha, Monte e Candelária, com desvios para visitar as adegas e os pequenos embarcadouros.
Vista a ponta de S. Mateus com seu farol e S. Caetano, atravessamos as Lages do Pico, para explorar a fajã, nos lugares de Ribeiras e Piedade, com suas rampas para o mar, antigos portos baleeiros. Aí pudemos também passear no meio das plantações de bananas e descobrir as árvores de fruto que se abrigam nesta encosta Sul.
De regresso às Lages do Pico, visitamos o centro da Vila e o Museu dos Baleeiros.
Rumo ao interior, começámos a subida para o Miradouro do alto de S Roque e daí para a Lagoa do Capitão.
Nesta zona, para grande espanto, uma reta de 10 + 3 Km atravessa a ilha aos seus 800m de altitude.
Uma última paragem para explorar a Furna de Frei Matias, um imponente e bonito túnel lávico. Depois, a descida de volta a Madalena para terminar a nossa visita.
“Com 448 Km2 de superfície, a Ilha do Pico é a segunda maior do arquipélago e aquela onde se situa a mais alta montanha de Portugal, precisamente o Pico, que lhe deu o nome, com 2.351 m de altitude. Muitas vezes apelidada como Ilha Montanha, é um dos vértices das chamadas “ilhas do triângulo”, a que fica mais a sul do grupo central do arquipélago e apenas a 6 km do Faial.
O seu clima seco e quente em conjunção com a riqueza mineral dos solos de lava e a organização do terreno num impressionante mosaico de pedra negra - os “currais” - permitiu um crescente sucesso da cultura da vinha, com predomínio da casta verdelho. Aos poucos, o vinho e a aguardente tornam-se apreciados dentro e fora da ilha. Exportado para a Europa e para a América, o verdelho atinge fama internacional, e chega inclusivamente a marcar presença na mesa dos czares russos.
Os extensos campos de lava que marcam a paisagem da ilha, e que a população local denomina de “lajidos” ou “terras de biscoito” formam a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, declarada Património da Humanidade da UNESCO em 2004. Destes merecem destaque os sítios do Lajido da Criação Velha e do Lajido de Santa Luzia.
Enquanto no chão de lava negra se destacam as “rilheiras”, sulcos deixados pelas rodas dos carros de bois que transportavam uvas e barris, nos portos e portinhos junto à beira-mar são os “rola-pipas”, encostas talhadas para facilitar o deslize das pipas até aos barcos, que ainda hoje representam esta atividade.
O imenso cone vulcânico da Montanha do Pico, o terceiro maior vulcão do Atlântico, impõe-se na paisagem da ilha. Na sua cratera principal aloja-se um cone de lava designado de Piquinho, no topo do qual fumarolas permanentes encarregam-se de lembrar a sua natureza vulcânica. A cerca de 1250 metros de altitude, onde se inicia a subida pedestre à Montanha, já se avista grande parte da ilha, bem como as vizinhas Faial e São Jorge. A subida até ao topo é cansativa, mas recompensada por panorâmicas fantásticas e únicas, que nos dias límpidos nos premeia adicionalmente com o vislumbre das ilhas Graciosa e Terceira.
É no Pico que encontramos um dos maiores tubos lávicos visitáveis do mundo, a Gruta das Torres, que se estende por cinco quilómetros embelezados por diversos tipos de estalactites e estalagmites lávicas e paredes estriadas.
Para os amantes do geoturismo, há outros locais obrigatórios de visita: as Furnas de Frei Matias, da Silveira e dos Montanheiros, bem como os Mistérios de Santa Luzia, Prainha e S. João – formados pela lava de erupções vulcânica que se verificaram no mar e que se uniram à ilha, e ainda os Arcos do Cachorro, impressionante aglomeração de lavas perfuradas por numerosos túneis e grutas por onde o mar passa em turbilhão.
Outras paragens são as Lagoas do Capitão, do Caiado e do Paul, e ainda o Miradouro da Terra Alta situado na estrada que circunda a ilha pelo Norte, de onde podemos observar a Ilha de São Jorge, bem como a paisagem que a riqueza florestal da Ilha do Pico nos oferece.
O Pico é uma terra de fortes tradições baleeiras. A sua área divide-se por 3 concelhos, Madalena, São Roque e Lajes e, tal como nas restantes ilhas dos Açores, o valor do seu património arquitetónico concentra-se, sobretudo, nas igrejas e ermidas existentes nas diferentes freguesias: a Igreja de Santa Maria Madalena, na Vila da Madalena, a de São Roque e o Convento e Igreja de São Pedro de Alcântara, em São Roque do Pico, a de Nossa Senhora da Conceição e Ermida de São Pedro, nas Lajes e tantas outras.
De destacar ainda o Museu do Pico, com os seus três pólos: o Museu dos Baleeiros, nas Lajes, o Museu da Indústria Baleeira, em São Roque, e o Museu do Vinho, na Madalena, locais obrigatórios de visita que retratam uma época importante da história do Pico. O Museu do Vinho ocupa as antigas instalações do Convento das Carmelitas, proporcionando visitas às vinhas, provas de vinho e, em Setembro, participação nas vindimas.
A ilha do Pico para além da sua riqueza natural oferece também um bom património gastronómico, muito baseado em pratos de peixe e marisco, de onde sobressaem as famosas Caldeiradas, o polvo guisado com vinho de cheiro, linguiça com inhame, molha de carne e os caldos de peixe. Afamados são também os seus figos, de interior vermelho vivo, o mel produzido com a flor do incenso e o Queijo do Pico – um queijo de leite de vaca de pasta mole (nomeadamente os de São João e do Arrife). Tudo regado, claro está, pelo Vinho Verdelho, ou pelos muito apreciados vinhos tintos e brancos da Ilha.
Terra de grande tradição baleeira, o Pico prima pelas variadas peças artesanais em osso e dente de baleia, bem como pelos chapéus de palha, as flores de escama de peixe e miniaturas em madeira dos botes baleeiros, tudo boas sugestões para levar como recordação.”
(Em VisitPortugal)
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