PR1 PTL - Percurso da Lagoa
near Pregósa, Viana do Castelo (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
O percurso desenvolve-se na Área Protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d’Arcos, permitindo desfrutar da paisagem única da lagoa de S. Pedro d’Arcos, bem como interpretar os seus valores naturais.
Saímos do Centro de Interpretação Ambiental em direção ao passadiço em madeira, estrutura sobrelevada, que permite percorrer os limites norte e este deste raro biótopo que esteve na origem da classificação da Área Protegida como Zona Húmida de Importância Internacional.
O percurso é dominado, a oeste, por um espaço florestal de produção e, a este, pela vegetação arbórea que forma uma faixa de proteção à lagoa. Após a ligeira descida é possível identificar, à esquerda, uma pequena turfeira onde ocorre a drósera, uma planta insetívora.
No passadiço, seguimos até ao primeiro de dois postos de observação. A poucos metros deste, surge a linha de água que, no verão, abastece a lagoa com recurso à água proveniente do regadio de Estorãos.
Os postos de observação são locais privilegiados para a observação de espécies de avifauna aquática, ecologicamente dependentes das zonas húmidas, como a garça-real, o pato-real, a galinha-d'água, o mergulhão-pequeno, o frango-d’água, entre muitas outras de presença assídua ao longo do ano. A lontra e o visão são os mamíferos que mais utilizam o espaço. Deste local pode ainda verificar-se a diversidade de espaços que compõem a lagoa, como sejam os espelhos de água, as faixas de vegetação arbórea e as manchas de vegetação arbustiva emergente.
Continuando, chegamos à bifurcação que nos permitiria seguir outros percursos pedestres. No lado oposto à lagoa, situam-se as pastagens naturais, sujeitas a extensos períodos de encharcamento e que, ao serem limitadas por sebes, à base de carvalhos, amieiros e salgueiros, formam uma paisagem do tipo "Bocage”, que só se encontra, a nível nacional, na zona de Aveiro. Estas pastagens foram decisivas na atividade pecuária local.
Antes de sairmos do passadiço, encontramos o segundo posto de observação, que confere uma visão mais ampla da lagoa. Continuamos a poder observar a avifauna, que tende a concentrar-se, no outono/inverno, no espelho de água, procurando, a espaços, a segurança da vegetação arbórea do interior da zona húmida. Na primavera/verão, emergem os nenúfares que, quando florescem, criam um cenário magnífico. Neste período, tornam-se mais visíveis as espécies de juncos e de outras arbustivas (ex. salgueirinha), que assumem uma forte importância para espécies de aves, anfíbios e artrópodes, ao fornecer-lhes condições de abrigo, alimentação e nidificação.
Seguindo as indicações do percurso, chegamos à parte sul da lagoa, e viramos à direita por um caminho paralelo à denominada vala do Estado, linha de água artificial construída, felizmente, sem o sucesso desejado, para efeitos de drenagem da lagoa. Passamos sobre a vala, através de uma ponte em madeira e, percorridos alguns metros, vislumbramos o Centro de Interpretação Ambiental.
Saímos do Centro de Interpretação Ambiental em direção ao passadiço em madeira, estrutura sobrelevada, que permite percorrer os limites norte e este deste raro biótopo que esteve na origem da classificação da Área Protegida como Zona Húmida de Importância Internacional.
O percurso é dominado, a oeste, por um espaço florestal de produção e, a este, pela vegetação arbórea que forma uma faixa de proteção à lagoa. Após a ligeira descida é possível identificar, à esquerda, uma pequena turfeira onde ocorre a drósera, uma planta insetívora.
No passadiço, seguimos até ao primeiro de dois postos de observação. A poucos metros deste, surge a linha de água que, no verão, abastece a lagoa com recurso à água proveniente do regadio de Estorãos.
Os postos de observação são locais privilegiados para a observação de espécies de avifauna aquática, ecologicamente dependentes das zonas húmidas, como a garça-real, o pato-real, a galinha-d'água, o mergulhão-pequeno, o frango-d’água, entre muitas outras de presença assídua ao longo do ano. A lontra e o visão são os mamíferos que mais utilizam o espaço. Deste local pode ainda verificar-se a diversidade de espaços que compõem a lagoa, como sejam os espelhos de água, as faixas de vegetação arbórea e as manchas de vegetação arbustiva emergente.
Continuando, chegamos à bifurcação que nos permitiria seguir outros percursos pedestres. No lado oposto à lagoa, situam-se as pastagens naturais, sujeitas a extensos períodos de encharcamento e que, ao serem limitadas por sebes, à base de carvalhos, amieiros e salgueiros, formam uma paisagem do tipo "Bocage”, que só se encontra, a nível nacional, na zona de Aveiro. Estas pastagens foram decisivas na atividade pecuária local.
Antes de sairmos do passadiço, encontramos o segundo posto de observação, que confere uma visão mais ampla da lagoa. Continuamos a poder observar a avifauna, que tende a concentrar-se, no outono/inverno, no espelho de água, procurando, a espaços, a segurança da vegetação arbórea do interior da zona húmida. Na primavera/verão, emergem os nenúfares que, quando florescem, criam um cenário magnífico. Neste período, tornam-se mais visíveis as espécies de juncos e de outras arbustivas (ex. salgueirinha), que assumem uma forte importância para espécies de aves, anfíbios e artrópodes, ao fornecer-lhes condições de abrigo, alimentação e nidificação.
Seguindo as indicações do percurso, chegamos à parte sul da lagoa, e viramos à direita por um caminho paralelo à denominada vala do Estado, linha de água artificial construída, felizmente, sem o sucesso desejado, para efeitos de drenagem da lagoa. Passamos sobre a vala, através de uma ponte em madeira e, percorridos alguns metros, vislumbramos o Centro de Interpretação Ambiental.
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