Figueira da Foz (Buarcos) - Coimbra (parte da Grande Rota do Mondego - GR48)
near Buarcos, Coimbra (Portugal)
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Itinerary description
Percurso ciclável desde Buarcos, na Figueira da Foz, até Coimbra, pelo trajecto da Grande Rota do Mondego - GR48.
Buarcos é uma antiga povoação piscatória que mantém ainda os seus edifícios típicos separados do mar pela muralha e baluartes da Fortaleza de Buarcos, construção do século XVII. Colada à Figueira da Foz e seu longo areal, começámos por pedalar pela marginal até ao Forte de Santa Catarina, onde o rio Mondego encontra o Oceano Atlântico. No pontão norte com vista para o Cabedelo é o início oficial desta GR48 e daqui seguimos interior adentro sempre com o Mondego por companhia.
A zona de Lares é dominada por terras agrícolas, com destaque para os arrozais e para o Canal do Baixo Mondego, uma das soluções para fazer face às constantes inundações dos campos pelas cheias do rio.
Mais adiante, Ereira e sua praia fluvial.
Logo a seguir, novos campos de arroz e um desvio para Montemor-o-Velho para paragem para almoço e visita ao Castelo, de origem muçulmana. O Mondego no século XI era a linha de fronteira entre os mundos cristão e muçulmano, tendo sido erguidos nesta linha defensiva vários castelos e torres. Montmayur já era descrita no século X como uma poderosa fortaleza e dentro dela encontramos a igreja de Santa Maria da Alcáçova, do século XI, e junto à muralha outras capelas, uma delas com uma ruína cheia de ambiente. Do alto do Castelo temos uma vista fabulosa para as terras alagadas ocupadas pelos arrozais.
Continuando o percurso, passagem junto à pista de remo de Montemor e, mais adiante, novo desvio, desta vez para espreitar o Paul da Arzila. É uma reserva natural criada em 1988, com 535 hectares, com uma importante e diversa avifauna - esta é uma zona de passagem de aves migratórias residentes a norte, usada para repouso, alimentação e refúgio durante os meses mais rigorosos do Outono e Inverno. Estas espécies gostam de usar a vegetação palustre, constituída na zona alagada essencialmente por caniço, juncos e nenúfares. Tem ainda uma vegetação de bosque com carvalhos, sobreiros, loureiro e também típica de zonas ripícolas. Há uma torre de observação.
Entrada em Coimbra pela bonita Mata Nacional do Choupal e, sem tempo para visitar a “cidade dos estudantes”, final na estação de comboios Coimbra B para apanhar o comboio das 18:01 para Lisboa.
Buarcos é uma antiga povoação piscatória que mantém ainda os seus edifícios típicos separados do mar pela muralha e baluartes da Fortaleza de Buarcos, construção do século XVII. Colada à Figueira da Foz e seu longo areal, começámos por pedalar pela marginal até ao Forte de Santa Catarina, onde o rio Mondego encontra o Oceano Atlântico. No pontão norte com vista para o Cabedelo é o início oficial desta GR48 e daqui seguimos interior adentro sempre com o Mondego por companhia.
A zona de Lares é dominada por terras agrícolas, com destaque para os arrozais e para o Canal do Baixo Mondego, uma das soluções para fazer face às constantes inundações dos campos pelas cheias do rio.
Mais adiante, Ereira e sua praia fluvial.
Logo a seguir, novos campos de arroz e um desvio para Montemor-o-Velho para paragem para almoço e visita ao Castelo, de origem muçulmana. O Mondego no século XI era a linha de fronteira entre os mundos cristão e muçulmano, tendo sido erguidos nesta linha defensiva vários castelos e torres. Montmayur já era descrita no século X como uma poderosa fortaleza e dentro dela encontramos a igreja de Santa Maria da Alcáçova, do século XI, e junto à muralha outras capelas, uma delas com uma ruína cheia de ambiente. Do alto do Castelo temos uma vista fabulosa para as terras alagadas ocupadas pelos arrozais.
Continuando o percurso, passagem junto à pista de remo de Montemor e, mais adiante, novo desvio, desta vez para espreitar o Paul da Arzila. É uma reserva natural criada em 1988, com 535 hectares, com uma importante e diversa avifauna - esta é uma zona de passagem de aves migratórias residentes a norte, usada para repouso, alimentação e refúgio durante os meses mais rigorosos do Outono e Inverno. Estas espécies gostam de usar a vegetação palustre, constituída na zona alagada essencialmente por caniço, juncos e nenúfares. Tem ainda uma vegetação de bosque com carvalhos, sobreiros, loureiro e também típica de zonas ripícolas. Há uma torre de observação.
Entrada em Coimbra pela bonita Mata Nacional do Choupal e, sem tempo para visitar a “cidade dos estudantes”, final na estação de comboios Coimbra B para apanhar o comboio das 18:01 para Lisboa.
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