Athos Bulcão - Rota Eixo
near Brasília, Distrig Kevreadel (Brazil)
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Waypoints
Quartel General do Exército
Projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer com a colaboração do arquiteto João Filgueiras Lima.
(Obras de 1970 e 1971)
O conjunto de edifícios do Quartel General do Exército projetados por Oscar Niemeyer com a colaboração de João Filgueiras Lima, agrega painéis de azulejos, de madeira e de concreto. Ao passo que os painéis de azulejos na garagem formam uma composição ordenada de peças com predomínio de vazios em relação aos cheios, no painel do refeitório do Bloco A é formado exclusivamente por peças estampadas e distribuídas aleatoriamente. Os painéis de madeira do forro do Teatro Pedro Calmon acompanham a curvatura da cobertura e dão mais leveza ao Teatro, além de sua função acústica. Assim como em outros auditórios e Teatros, como no caso do Cine Brasília e do Teatro Nacional, esses painéis laterais têm dupla função: acústica e decorativa. Essa mesma solução de painéis laterais foi usada no auditório do Gabinete do Comandante Geral, nesse elemento usando concreto e utilizando elementos geométricos e a relação de luz e sombra, aproximando-se em alguma medida, dos painéis que compõem a obra “O sol faz a festa”, concebido para as fachadas norte e sul do Teatro Nacional.
Painel de azulejos na cor azul sobre fundo branco com formato geométrico irregular e dispostos aleatoriamente em sentidos variados na parede da cobertura do Bloco A (área dos refeitórios); Painel de azulejos nas cores azul e verde formando retângulos e semicírculos sobre fundo branco, com peças distribuídas com padrão de repetição entremeadas por peças brancas, na garagem do Bloco A; Painel acústico formado por sete peças circulares de madeira e sete peças lineares metálicas, todas pintadas de branco, instaladas na parede da Sala Pedro Calmon; Painel acústico formado por uma sequência de ripas de madeira de dimensões variadas que reveste o forro do Teatro Pedro Calmon; Painel acústico formado por 67 peças de concreto pintadas de branco alinhadas em 27 colunas, trabalham luz e sombra a partir da iluminação do Auditório do Gabinete do Comandante.
Tombamento: pelo Iphan e pelo GDF
Referência: Inventário da obra de Athos Bulcão em Brasília / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Superintendência do IPHAN no Distrito Federal.
Memorial JK
Projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer.
(Obra de 1981)
Painel curvo de placas de mármore branco assentadas sobre placas de granito preto nas paredes externas da câmara mortuária. As placas de mármore branco possuem um recorte curvo na lateral direita, com alturas e posições variadas, deixando à mostra o baixo relevo de granito preto formando um mosaico aleatório desses elementos. Há também o painel de mármore branco com baixos relevos em elementos circulares e semicirculares que formam o painel que está no hall central.
Estas duas obras, concebidas em 1981, juntamente com os vitrais de Mariane Peretti e a simbólica escultura de Honório Peçanha, integram-se ao projeto de Oscar Niemeyer para o memorial erguido a partir do esforço de Sarah Kubitschek para abrigar definitivamente os restos mortais do Presidente Juscelino Kubitschek, que estavam depositados no cemitério campo da esperança desde a sua morte em 1976.
O painel da face externa da câmara mortuária, com o mármore branco e o movimento dos relevos em preto, trazem leveza ao espaço interno, ao mesmo tempo em que rompe com o tom sóbrio do memorial, harmoniza-se com a sua arquitetura.
Tombamento: pelo Iphan e pelo GDF
Referência: Inventário da obra de Athos Bulcão em Brasília / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Superintendência do IPHAN no Distrito Federal.
Uma das 16 Paradas/banheiros públicos do Parque da Cidade
Parque da Cidade Sarah Kubitschek Asa Sul
Projeto arquitetônico de Glauco Campello; concepção geral do parque de Roberto Burle Marx.
(Obra de 1985)
Painel de azulejos esmaltados composto por um padrão de peças, de 15 x 15 cm, na cor preta, estampada em fundo branco, entremeado de azulejos lisos de cor branca. O padrão consiste em um polígono irregular, gerado a partir da fusão de dois retângulos, quatro triângulos retângulos de catetos iguais e um quadrado. A forma assim composta sofreu a subtração de um arco de meia circunferência de cor branca. A relação figura-fundo do padrão gera, nos cantos da peça, formas de cor branca: dois quadrados de mesmas dimensões, um triângulo retângulo de catetos iguais e outro triângulo de mesmo tamanho, do qual foi subtraído um retângulo. Trata-se de uma composição abstrata formada pela repetição das peças, dispostas em sentidos variados e de forma aleatória. Os azulejos revestem externamente as paredes do bloco de alvenaria que, apresentando uma planta retangular de 265 x 645 cm, abriga dois bancos e banheiros masculino e feminino. A cobertura da parada consiste em uma ampla marquise de concreto em balanço, apoiada, na parte posterior, em três pontos. O bloco de alvenaria, solto da cobertura para permitir a saída do ar, é interrompido apenas pelas portas dos banheiros. Próximo à parada de descanso, há um chuveiro feito com peças pré-fabricadas, revestidas pelos azulejos de Athos Bulcão. No Parque da Cidade há, ao todo, dezesseis paradas de descanso, dispostas ao longo do circuito de pedestres e bicicletas do parque.
Local no prédio: 16 paradas de descanso ao longo do parque.
Proprietário: Governo do Distrito Federal.
Material: painel de azulejos esmaltados na cor preta, estampados sobre fundo branco e entremeados por azulejos brancos.
Dimensões (cm): 1820 x 212.
Tombamento: pelo GDF
Fonte: Inventário da obra de Athos Bulcão em Brasília / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Superintendência do IPHAN no Distrito Federal.
Torre de TV
Projeto arquitetônico de Lucio Costa.
(Obra de 1966)
Composição geométrica e abstrata formada por dois padrões de peças em azul (nº 52 na escala cromática de Athos) estampada sobre fundo branco. No primeiro padrão, a peça é dividida em sua diagonal com uma metade pintada de azul e a outra de branco. O segundo padrão constitui-se de uma faixa central azul sobre fundo branco. As peças estão dispostas em sentidos variados e de forma aleatória. O painel está voltado para um plano envidraçado podendo ser visualizado também a partir do exterior do edifício. E está em uma parede que separa a área de exposições de outros dois ambientes: o da recepção e hall de entrada e do apoio técnico e banheiros.
Local no prédio: Salão Panorâmico
Proprietário: Governo do Distrito Federal
Material: painel de azulejos na cor azul, estampada sobre fundo branco
Dimensões (cm): 1295 x 353
Tombamento: pelo GDF
Referência: Inventário da obra de Athos Bulcão em Brasília / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Superintendência do IPHAN no Distrito Federal.
Edifício Denasa
Projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer.
(Obras de 1975)
Painel em relevo de concreto e chapas metálicas, inteiramente pintado na cor vermelha, com dois níveis de elevação. Trata-se de uma composição abstrata, formada por nove chapas metálicas curvas de desenhos variados, que dividem o painel em dez faixas, das quais cinco são em alto-relevo e cinco em baixo-relevo. As chapas metálicas, perpendiculares ao plano base (de topo), encontram-se fixadas às bordas laterais das faixas em alto-relevo e apresentam profundidade ligeiramente superior à do painel, gerando linhas de contorno salientes. A base do painel está revestida por um rodapé em granito cinza. O painel de concreto sobre parede de alvenaria está localizado na lateral do vestíbulo de entrada do edifício, em área coberta de livre circulação e acesso irrestrito.
Local no prédio: hall de entrada, parede lateral
Proprietário: Condomínio do Edifício Denasa
Material: painel mural em relevo de concreto e chapas metálicas, pintados na cor vermelha
Dimensões (cm): 1502 x 480 x 10
Tombamento: pelo GDF
Referência: Inventário da obra de Athos Bulcão em Brasília / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Superintendência do IPHAN no Distrito Federal.
Edifício Camargo Corrêa
Projeto arquitetônico de João Filgueiras Lima (Lelé).
(Obras de 1975)
Estudos das cores dos brises (quebra-sóis) das fachadas norte e sul dos dois edifícios comerciais, localizados no Setor Comercial Sul. Para o Edifício Camargo Correa, foram adotados elementos em tom verde escuro e para o Edifício Morro Vermelho esses mesmos elementos são em cor laranja.
A obra de Athos vai muito além dos painéis de azulejos e mosaicos de relevo que o tornaram mundialmente reconhecido. Como é possível confirmar nos prédios Morro Vermelho e Camargo Corrêa, a participação do artista em seus projetos foi fundamental para conferir vida aos edifícios gêmeos do Setor Comercial Sul. Projetados por João Filgueiras Lima, o Lelé, mesmo autor dos projetos da Rede Sarah, os edifícios de concreto armado são tipicamente modernistas e adotam elementos característicos deste período da arquitetura. Entre esses elementos, destacam-se os chamados brises, ou quebra-sóis, que estão presentes em diversos outros edifícios da Capital, como os blocos ministeriais da Esplanada.
Não há dúvidas de que, se os brises fossem na cor de concreto natural, não seriam notados e os dois edifícios passariam despercebidos na paisagem urbana do Setor Comercial Sul. No entanto, para estes dois edifícios de concreto, a participação de Athos na escolha das cores dos brises foi fundamental para dar ao prédio um movimento de luz e sombra e também uma vitalidade pouco encontrada nas fachadas de imóveis em Brasília.
Cabe destacar também que há dois painéis de azulejos de autoria de Athos Bulcão na cobertura do Edifício Camargo Correa (aquele com os brises verdes). Esses painéis foram elaborados em 1974, um ano antes do estudo de cores das fachadas, e cada um tem mais de 11 metros de comprimento, sendo um deles com desenhos geométricos em amarelo e o outro em azul, ambos sobre fundo branco e montados com uma disposição pré-definida pelo artista.
Local no prédio: fachadas externas
Proprietários: Condomínio do Edifício Camargo Corrêa e Condomínio do Edifício Morro Vermelho
Material: brises em fibra de vidro pintados nas cores verde (Ed. Camargo Corrêa) e laranja (Ed. Morro Vermelho)
Referência: Inventário da obra de Athos Bulcão em Brasília / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Superintendência do IPHAN no Distrito Federal.
Edifício Morro Vermelho
Projeto arquitetônico de João Filgueiras Lima (Lelé).
(Obras de 1975)
Estudos das cores dos brises (quebra-sóis) das fachadas norte e sul dos dois edifícios comerciais, localizados no Setor Comercial Sul. Para o Edifício Camargo Correa, foram adotados elementos em tom verde escuro e para o Edifício Morro Vermelho esses mesmos elementos são em cor laranja.
A obra de Athos vai muito além dos painéis de azulejos e mosaicos de relevo que o tornaram mundialmente reconhecido. Como é possível confirmar nos prédios Morro Vermelho e Camargo Corrêa, a participação do artista em seus projetos foi fundamental para conferir vida aos edifícios gêmeos do Setor Comercial Sul. Projetados por João Filgueiras Lima, o Lelé, mesmo autor dos projetos da Rede Sarah, os edifícios de concreto armado são tipicamente modernistas e adotam elementos característicos deste período da arquitetura. Entre esses elementos, destacam-se os chamados brises, ou quebra-sóis, que estão presentes em diversos outros edifícios da Capital, como os blocos ministeriais da Esplanada.
Não há dúvidas de que, se os brises fossem na cor de concreto natural, não seriam notados e os dois edifícios passariam despercebidos na paisagem urbana do Setor Comercial Sul. No entanto, para estes dois edifícios de concreto, a participação de Athos na escolha das cores dos brises foi fundamental para dar ao prédio um movimento de luz e sombra e também uma vitalidade pouco encontrada nas fachadas de imóveis em Brasília.
Cabe destacar também que há dois painéis de azulejos de autoria de Athos Bulcão na cobertura do Edifício Camargo Correa (aquele com os brises verdes). Esses painéis foram elaborados em 1974, um ano antes do estudo de cores das fachadas, e cada um tem mais de 11 metros de comprimento, sendo um deles com desenhos geométricos em amarelo e o outro em azul, ambos sobre fundo branco e montados com uma disposição pré-definida pelo artista.
Local no prédio: fachadas externas
Proprietários: Condomínio do Edifício Camargo Corrêa e Condomínio do Edifício Morro Vermelho
Material: brises em fibra de vidro pintados nas cores verde (Ed. Camargo Corrêa) e laranja (Ed. Morro Vermelho)
Referência: Inventário da obra de Athos Bulcão em Brasília / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Superintendência do IPHAN no Distrito Federal.
Teatro Nacional Claudio Santoro
Painéis em relevo com prismas ocos de concreto, moldados em cinco padrões de peças, obtidos a partir de uma malha de 30 x 30 cm.
(Obras de 1966, 1976 e 1978)
O primeiro padrão de prismas apresenta dimensões de 30 x 30 x 30 cm, o segundo padrão apresenta dimensões de 60 x 60 x 30 cm, o terceiro apresenta 90 x 90 x 30 cm, o quarto apresenta 30 x 60 x 30 cm e o quinto, 30 x 90 x 30 cm.
Tais peças totalizam 3.391 (três mil trezentas e noventa e uma), sendo 1.698 (mil seiscentas e noventa e oito), fixadas sobre a fachada sul, e 1.693 (mil seiscentas e noventa e três) sobre a fachada norte. A área total dos painéis é 1.720 m² (pelas medidas fornecidas pelo Depha).
As peças de concreto estão fixadas sobre duas paredes inclinadas de concreto, situadas nas empenas ou fachadas laterais do teatro. As paredes, em forma de trapézio, possuem as seguintes medidas: altura igual a 21,50 m; base menor igual a 32,00 m; e base maior igual a 128,00 m².* Os painéis estão localizados nas empenas sul e norte do Teatro Nacional Cláudio Santoro.
Nome da obra: “O sol faz a festa”
Local no prédio: Empenas norte e sul
Proprietário: Teatro Nacional Cláudio Santoro
Material: Relevo em concreto pintado de branco
Dimensões (cm): 12800 x 2150
Tombamento: Pelo Iphan e pelo GDF
Fonte: Inventário da obra de Athos Bulcão em Brasília / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Superintendência do IPHAN no Distrito Federal.
Espaço Cultural Anatel
Projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer.
(Obra de 1978)
Obra realizada em concreto na fachada lateral do espaço Cultural Anatel, formada por sete faixas em alto relevo que partem de um ponto comum e se espalham de diferentes formas pelo painel.
Este painel externo integra-se à arquitetura de Oscar Niemeyer, autor do projeto do edifício do Auditório, onde este painel está localizado, e dos demais edifícios que compõem esse conjunto, todos concebidos originalmente para abrigar a Rede Telebrás e que atualmente abrigam a Anatel.
Local no prédio: fachadas externas
Proprietário: Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
Material: relevo em concreto pintado na cor branca
Dimensões (cm): 1963 x 840 x 11
Tombamento: pelo GDF
Referência: Inventário da obra de Athos Bulcão em Brasília / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Superintendência do IPHAN no Distrito Federal.
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