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31-07-2021 Treino-03, Bike, de Algés à Tapada da Ajuda e volta

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Trail stats

Distance
13.95 mi
Elevation gain
1,099 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
1,112 ft
Max elevation
466 ft
TrailRank 
32
Min elevation
-20 ft
Trail type
One Way
Time
3 hours 15 minutes
Coordinates
1787
Uploaded
July 31, 2021
Recorded
July 2021
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near Algés, Lisboa (Portugal)

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Itinerary description

De Algés à Tapada da Ajuda e volta pela zona ribeirinha

Bicicletas carregadas, partida de Sintra pelas 8.30 chegada ao destino, Algés, pouco passava das 9.00H.
Depois de uma rápida troca de uma câmara-de-ar furada numa das “máquinas” demos início ao treino do dia entrando na Av. Vasco da Gama para, contornado algumas ruas em sentido ascendente, apanhar a Av. do Restelo e daí subir até ao Palácio da Ajuda.
Ao passar pela igreja de Memória, surpreendentemente constatamos que se encontrava aberta tendo de imediato efectuado paragem para, pela primeira vez, visitar este belo monumento, onde se inclui-o a subida ao terraço para apreciar a formosa vista sobre o Tejo que dali pode ser observada.
A Igreja da Memória fica localizada no Largo da Memória, ergue-se a elegante igreja em estilo neoclássico, dedicada a Nossa Senhora do Livramento. De inspiração italiana, o interior é ricamente decorado em mármore e no altar-mor podemos ver uma tela de Pedro Alexandrino (séc. XVIII), alusiva ao motivo da sua construção.

Da autoria do arquitecto italiano Giovanni Carlo Bibienna, foi mandada construir em 1760 pelo rei D. José I, em agradecimento por se ter salvo de um atentado neste local, quando regressava de casa de uma dama da Corte da família dos Távoras, com quem se dizia que mantinha um caso amoroso. O Marquês de Pombal, seu ministro, aproveitou a circunstância para acusar a família de conspiração, por quem tinha inimizade. Os cinco membros da família foram então condenados e o episódio ficou assinalado por um pilar no Beco do Chão, junto da Rua de Belém, que ainda se pode ver actualmente.
De salientar a presença do túmulo do Marquês de Pombal foi transferido para este edifício em 1923.
Com a visita efectuada seguimos para o Palácio Nacional da Ajuda onde apenas foi efectuada uma pequena paragem para na sala do Archeiros observar a maqueta ali exposta que representa o Palácio na sua plenitude, algo nunca consumado, uma vez que a actual construção apenas reporta a aproximadamente metade do previsto.
Continuando a subir seguimos para o Alto da Ajuda para pouco depois darmos entrada na tapada da Ajuda, o nosso “real” destino.
Aí tivemos oportunidade de circular pelas ciclovias existentes e observar algumas das estruturas ali edificadas , destacando o belo Pavilhão de Exposições o Observatório Astronómico de Lisboa o Jardim da Rainha e o Edifício do Instituto Superior de Agronomia.
Refira-se que algum deste património histórico e arquitectónico, remonta ao tempo em que foi Tapada Real.
Para além do património edificado a Tapada é também uma importante
Reserva Botânica única onde estão representadas as espécies características do clímax da zona, jardins, arboretos diversos, viveiros florestais, terrenos de cultura (pomares, vinhas, prados, culturas arvenses e hortícolas) e diversas espécies domésticas e silvestres características.
Além da beleza da vegetação e património histórico e arquitectónico que a reveste, pode-se observar Lisboa e os seus arredores se subir ao Miradouro situado na parte norte.
Depois da saída da Tapada para Santo Amaro, efectuada pela Rua Jau, seguimos para a capela de santo Amaro.
A Capela de Santo Amaro situa-se entre a Rua Gil Vicente e a Calçada de Santo Amaro. Foi edificada em 1549, seu projecto é atribuído a Diogo de Torralva, estando classificada como Monumento Nacional pelo Decreto datado de 16 de Julho de 1910.
De estrutura centralizada, composta por dois cilindros, sendo o núcleo da estrutura o espaço circular do oratório, envolvido em metade da sua área por uma galilé semicircular que compõe a fachada, à qual corresponde, do lado oposto direito, à sua pequena capela-mor, sacristia, também cilíndrica com pinturas a óleo no tecto danificadas por infiltrações, as paredes desta ermida estão totalmente revestidas por azulejos policromos tardo-maneiristas com figurações alusivas a Santo Amaro que infelizmente não foi possível observar por estar fechada.
Saindo da Capela de Santo Amaro pela rua Luís de Camões descemos até à Rua 1º de Maio passando fronte à estação de recolha da Carris, antigas oficinas e actual museu seguindo uma breve passagem pela LX FACTORY.
É no ano de 1846 que a Companhia de Fiação e Tecidos Lisbonense, um dos mais importantes complexos fabris de Lisboa, se instala em Alcântara. Esta área industrial de 23.000m2 foi nos anos subsequentes, ocupada pela Companhia Industrial de Portugal e Colónias, tipografia Anuário Comercial de Portugal e Gráfica Mirandela. Uma fracção de cidade que durante anos permaneceu escondida é agora devolvida à cidade na forma da LXFACTORY.
A LXFACTORY é uma ilha criativa ocupada por empresas e profissionais da indústria também tem sido cenário de um diverso leque de acontecimentos nas áreas da moda, publicidade, comunicação, multimédia, arte, arquitectura, música, etc. gerando uma dinâmica que tem atraído inúmeros visitantes a re-descobrir esta zona de Alcântara. Em LXF, a cada passo vive-se o ambiente industrial. Uma fábrica de experiências onde se torna possível intervir, pensar, produzir, apresentar ideias e produtos num lugar que é de todos, para todos.
Depois da saída da LXFACTORY atravessamos o viaduto de Alcântara seguimos pelas Docas sempre beira-rio com passagem no Padrão dos Descobrimentos, museu de Arte Popular e Torre de Belém.
Padrão dos Descobrimentos.
O Padrão dos Descobrimentos foi construído pela primeira vez em 1940 para a Exposição do Mundo Português.
A opção pela construção da Exposição do Mundo Português em Belém pretendia privilegiar a relação simbólica de Portugal com o rio Tejo, e mais especificamente com o local, de onde e desde o século XIV, partiam as embarcações para explorar mares e terras desconhecidos. O Mosteiro dos Jerónimos é usado como cenário, estendendo-se o espaço da exposição desde a Praça Afonso de Albuquerque até à Torre de Belém.
A exposição foi distribuída em torno da Praça do Império, espaço articulador dos pavilhões e das secções especiais tirando partido da relação com o rio Tejo e do cenário do Mosteiro dos Jerónimos.
De forma quadrangular e tendo como centro a “Fonte Monumental”, a praça era delimitada pelos principais pavilhões exposição; a oeste Pelo Pavilhão dos Portugueses no Mundo”, de Cottinelli Telmo (1897-1948), e a este pelo “Pavilhão da Honra e de Lisboa”, de Cristino da Silva (1896-1976), perpendiculares ao rio e separados do mesmo pela Avenida da Índia e via-férrea.
A rematar a praça a Sul, encontrava-se o “Espelho de água”, de António Lino, e o monumento “Padrão dos Descobrimentos”, também da autoria de Cottinelli Telmo em colaboração com Leopoldo de Almeida (1898-1975), colocado sobre a doca de Belém em eixo axial com a praça. Como elemento simbólico foi incluído ainda a “Nau de Portugal”, recriação fantasiosa de um galeão português do século XVII-XVIII.
Em 1960, por ocasião da comemoração dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique (Comemorações Henriquinas) o Padrão é reconstruído em betão e cantaria de pedra rosal de Leiria, e as esculturas em cantaria de calcário de Sintra.
O projecto, cujo desenho era de Cottinelli Telmo, é então realizado de acordo com as orientações de António Pardal Monteiro. Os estudos de estabilidade são da autoria dos engenheiros Edgar Cardoso, Ruy Correia e António Abreu. A obra no interior foi executada por António Pardal Monteiro e o arranjo da zona envolvente pelo arquitecto Cristino da Silva.
As esculturas foram modeladas por Leopoldo de Almeida, com o auxílio dos escultores Soares Branco e António Santos.
Características técnicas:
Altura – 56m; Largura – 20m; Comprimento – 46m; Fundações – 20m
Figura central (Infante) – 9m Figuras laterais (32) – 7m

Museu de Arte Popular.
Tal como o Padrão dos Descobrimentos este edifício foi construído a primeira vez em 1940 para a Exposição do Mundo Português.
Inaugurado em 1948, o actual Museu de Arte Popular nasce da reformulação do antigo pavilhão da “Secção da Vida Popular” criado para a Exposição do Mundo Português de 1940, com projecto da autoria dos arquitectos António Reis Camelo e João Simões. Foi concebido de acordo com o programa formulado, em 1946, por António Ferro, então director do Secretariado de Propaganda Nacional (SPN) sob a denominação de “Museu do Povo” e organizado de acordo com a divisão administrativa do território nacional da Constituição Portuguesa de 1933. No processo de criação do Museu de Arte Popular, o projecto contou, igualmente, com a colaboração de uma extensa equipa de “decoradores-pintores” constituída por Carlos Botelho, Eduardo Anahory, Estrela Faria, Manuel Lapa, Paulo Ferreira e Tomás de Mello (Tom). Neste contexto, o Museu de Arte Popular apresenta um significativo conjunto de composições murais, caracterizando as diversas regiões do País, autênticos ensaios de pintura modernista que retratam o povo tanto na faina do quotidiano como nas festas e romarias de raiz popular. À relevância patrimonial e histórica do conjunto arquitectónico, acresce a importância do acervo recolhido desde 1935, durante as Exposições Universais e durante as diversas iniciativas promovidas pelo Estado Novo na década de 1930. O acervo do Museu de Arte Popular foi entretanto transferido para o Museu Nacional de Etnologia onde está exposto em reservas visitáveis.
Torre de Belém.
Reproduzida em postais, azulejos, T-shirts, canecas ou ímanes, a silhueta ímpar da torre é facilmente identificável.
Com mais de 500 anos de história, a torre, localizada no rio Tejo, acompanhada por um apetecível relvado e vizinha do Padrão dos Descobrimentos, é um dos monumentos mais procurados pelos turistas em Lisboa. Habituámos-nos a ver longas filas à sua entrada, mas também há quem só ali vá para tirar a fotografia da praxe. Mas quantos saberão efectivamente a sua história?
Misto de torre medieval e baluarte moderno, com 16 bocas de canhão, a função primeira do edifício era integrar o plano defensivo da barra do rio do Tejo, projectado por D. João II. Denominada na altura como Baluarte de São Vicente (em homenagem ao santo patrono de Lisboa) ou Baluarte do Restelo, a construção articulava-se com o Baluarte de Cascais e, na margem oposta, a Fortaleza de São Sebastião da Caparica.
Francisco de Arruda foi o arquitecto encarregado por D. Manuel (1469-1512) de criar a torre. Foi ele que desenhou também a Sé de Elvas e o Mosteiro de São Francisco, em Évora, e, mais tarde, projectou a Casa dos Bicos e o Palácio da Bacalhoa. Juntam ente com o irmão Diogo e o pai Miguel, os Arrudas eram uma família de arquitectos e engenheiros alentejanos que na época foram responsáveis por várias construções militares e religiosas.
Em Belém, as obras começaram em 1514 e só terminaram em 1520, ao mesmo tempo que ali ao lado decorria a construção de outro edifício manuelino, o Mosteiro dos Jerónimos - os dois monumentos continuam ligados até hoje, formando um único núcleo, classificado como Património da Humanidade e integrado na Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).
Inicialmente o edifício estava localizado num ilhéu no meio do rio, completamente cercado pela água. Foi depois envolvido pela praia e hoje está ligado a terra firme. A decoração da torre ostenta a simbologia própria do manuelino - cordas que envolvem o edifício rematando em elegantes nós, esferas armilares, cruzes da Ordem Militar de Cristo e elementos naturalistas. Falamos de uma época em que Portugal se destacava como potência marítima, com as viagens recentes à Índia e ao Brasil, e em que a Coroa ostentava as riquezas vindas dos vários cantos do mundo.
Entre os elementos decorativos, muitos deles com referências à natureza, os especialistas destacam a primeira representação que se conhece na Europa de um rinoceronte. Esta escultura terá sido inspirada no rinoceronte que o rei da Cambaia, na Índia, ofereceu, em 1514, ao rei D. Manuel I. O rinoceronte pesava mais de duas toneladas e tinha uma pele espessa e rugosa formando três grandes pregas que lhe davam a estranha aparência de usar uma armadura. Era o primeiro rinoceronte vivo em solo europeu desde o século III. No ano seguinte, o rei decidiu oferecer o rinoceronte, com outras ofertas exóticas, ao Papa Leão X. O animal acabou por morrer durante a viagem, quando a nau em que seguia naufragou ao largo de Génova.
Outra imagem com muito simbolismo é a de Nossa Senhora do Bom Sucesso, também conhecida por Virgem do Restelo, que se acreditava proteger os navegantes. Na fachada norte há mais dois santos esculpidos: São Miguel (o "anjo da guarda de Portugal") e São Vicente.
Com a evolução dos meios de ataque e defesa, a Torre de Belém foi perdendo a sua função de defesa da barra do Tejo. A partir da ocupação filipina, os antigos paióis deram lugar a masmorras, sobretudo para presos políticos e condenados de elevada categoria social, e durante as invasões francesas foi adaptada a aquartelamento de militares.
Ao longo dos séculos foi ainda utilizada como registo aduaneiro, posto de sinalização telegráfico e farol. Nos quatro pisos da torre mantêm-se a Sala do Governador, a Sala dos Reis, a Sala de Audiências e, finalmente, a capela com as suas características abóbadas quinhentistas. A torre sofreu várias remodelações ao longo dos séculos, principalmente a do século XVIII que privilegiou as ameias, o varandim do baluarte, o nicho da Virgem, voltado para o rio, e o claustrim.
Foi classificada como Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 1983, e, mais recentemente, em 2007, foi eleita como uma das Sete Maravilhas de Portugal.
Pouco depois da Torre de Belém encontra-mos o Museu do Combatente, e logo a seguir a Fundação Champalimaud.

Museu do Combatente.
Local onde podem ser vistas exposições desde a Grande Guerra - A Trincheira -onde se entra numa trincheira da Grande Guerra - às Operações de Paz, e História da Aviação do Séc. XX - 500 modelos em escala feitos à mão, bem como exposições da Marinha, Força Aérea, Exército, GNR e PSP.

Fundação Champalimaud.
Bem Junto à Doca de Pedrouços pudemos encontrar a Fundação D. Anna de Sommer Champalimaud e Dr. Carlos Montez Champalimaud foi criada por António de Sommer Champalimaud no seu testamento e dedica-se primordialmente ao desenvolvimento de programas avançados de investigação biomédica e à prestação interdisciplinar de cuidados clínicos, numa perspectiva translacional assente na exploração de sinergias e colaborações em todos os domínios de actuação.
Passada a Fundação restou percorrer os cerca de 900 m na avenida Brasília para chegarmos ao ponto de partida e estacionamento das viaturas que depois de carregadas as bicicletas nos retornaram a Sintra depois de uma manhã bem passada em terras da capital da (antiga) Ofiússa

P.S.
Muito embora este traçado seja catalogado como não circular, tal apenas sucede com ausência de captação do sinal dos satélites do GPS na passagem inferior entre a Av. de Brasília e a Av. Vasco da Gama.

SI

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