28-05-2022, AREIA CASCAIS AREIA

28-05-22, Areia Cascais Areia

Quando em 16 de Abril percorri este caminho pela via pedonal, fiquei com intenção de também o efectuar em bicicleta, tendo sido hoje o dia.

Confesso que fiquei bastante decepcionado, não pelo percurso em si que é de grande beleza mas sim pela pela falta de civismo, diria, quase geral daqueles que das mais diversas formas por ali andam.

Genericamente existem ao longo do percurso maioritário para as bicicletas (piso vermelho) dois tipos de circulação, partilhada, com, peões e bicicletas na mesma via e separada (piso amarelo) do lado contrario á estrada que se presume reservada à circulação automóvel.
Acontece que a via pedonal, contrariamente à via ciclista, não é continua, ocorrendo diversas interrupções que obrigam a atravessamentos da estrada para sair e regressar á via ciclista que nesses pontos passa a partilhada, estando todas as situações devidamente assinaladas com sinalética informativa e marcações no pavimento.
Não sendo uma situação agradável é o que existe, não se percebendo muito bem o porquê da via pedonal não ser semelhante à via "bici" e estar tão “retalhada”), não obstante possa ser efectuado o percurso quase total nas bermas existentes.
É evidente que a maioria dos peões opta por não atravessar a para a via pedonal e segue o seu percurso na via reservada unicamente às bicicletas.
Reconheço a chatice de efectuar uma caminhada e “volta e meia” ter de passar para um lado e para o outro da estrada, tanto mais que já vinham em circulação na via e a mesma segue, vamos lá em frente...
Se em alguns pontos existem zonas partilhadas porque não coexistir pacificamente enquanto a via pedonal não é concluída na sua plenitude?

O problema é bem mais vasto, grande parte, senão a maioria, dos peões nem sequer respeita o sentido de circulação, veem as bicicletas ir na sua direcção e ali se mantém, quem quiser que se desvie…
Passeio de vários cães à trela ocupa as duas faixas reservadas às bicicletas mas…
Passeios de grupos e muitos outros individualmente, de fones, nos ouvidos para os quais não existe campainha que se faça ouvir...

Acresce ainda que, como referi no início, efectuei este percurso pela via pedonal, tendo na altura optado por não efectuar os atravessamentos, porem segui sempre nas bermas quando das interrupções da via, optando por essa via mesmo em local e assinalado como interdito à circulação pedonal, sentindo-me moralmente legitimado para expor desta forma a grande falta de civismo daqueles que por ali andam, impera a falta respeito pelos outros que também por ali circulam.

Em dada altura do percurso em zona onde a via pedonal é em calçada e a via para ciclistas afasta desse passeio fui “avisado” que não podia circular ali… ainda retorqui com uma célebre frase dos anos 70 “olhe que não, olhe que não”…

Quando no inicio circulando na via própria para o efeito vi com desagrado a maioria dos ciclistas com bicicletas de estrada transitarem na estrada, neste momento sou obrigado a reconhecer que sem sombra de duvida é o local ideal para quem, como eu, simplesmente pretende PASSEAR despreocupadamente de bicicleta, só sendo pena que assim seja, para mim ficou definitivamente feito...

Tempo 1:16:57

Tempo em movimento 1:12:29

Velocidade média 17,0 km/h

Velocidade média de deslocação 18,1 km/h

Velocidade máxima 37,6 km/h

S.I.